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Teses e Dissertações |
(14/04/2015) Formas de aprender em um mundo mais que humano |
Formas de aprender em um mundo mais que humano: emaranhados de pessoas, coisas e instituições na ambientalização do contexto escolar
Esta tese é uma etnografia de duas redes locais de educação ambiental atuantes no sul do Brasil: a Teia de Educação Ambiental da Mata Atlântica (rural) e a Rede de Educadores Ambientais de Porto Alegre (urbana). O seu foco principal é compreender as formas de aprender em um mundo mais que humano, presentes no fenômeno da ambientalização, no contexto escolar em que estes coletivos de humanos e outros não humanos são agentes centrais. Desde uma perspectiva materialista (novo materialismo) em educação, trata-se de emaranhados de pessoas, coisas e instituições que, ao movimentarem-se entre os lugares que habitam, produzem conhecimento. Dialogando com as noções de rede e de malha, a partir da agência e vida das pessoas, das coisas e das instituições, a tese descreve os grupos, suas relações institucionais e seus modos de ação do ponto de vista polÃtico e formativo. Além disso, considerando o lugar, o corpo, as coisas e(em) suas materialidades, narra três casos exemplares sobre as
formas de aprender presentes nas práticas de educação ambiental das redes: o Atlas Ambiental de Porto Alegre; a Nina, personagem de história infantil; e a Juçara, açaà da Mata Atlântica. Por fim, ao analisar as redes locais de educação ambiental para além de um mundo mais que humano, propõe que estas podem ser compreendidas como agentes em movimento em malhas de educação ambiental. |
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